Daniely Silva

Prato do dia na esquina

Daniely Silva

Entre o último quartel do século XIX e a primeira metade do século XX, São Paulo passou pelas imigrações estrangeiras. O impacto demográfico foi tamanho, que em partes da cidade pouco se falava português. Levas de imigrantes italianos, árabes, ibéricos e judeus construíram a vida na cidade. Posteriormente, a partir da metade do século, a cidade passa por um reabrasileiramento: mineiros, pernambucanos, baianos, paraibanos, cearenses, potiguares, maranhenses e gente de todo canto do Brasil migrou para a metrópole — processo do qual sou filha. É só no Censo de 1960 que a população da cidade ultrapassa a do Rio de Janeiro (ZANLORENSSI & FRONER, 2023).

São Paulo está no coração da Paulistânia , território da cultura caipira, originário da antiga capitania de São Paulo, dividida na década de 1720 (FAVARETO, 2019). Esse território, espalhado por São Paulo, Paraná, Minas Gerais e os estados do Centro-Oeste, marca o encontro culinário entre as tradições luso e guarani, no qual o tripé do porco, do milho e do feijão representou, historicamente os mínimos vitais da população (Antônio Cândido apud AGUIAR, 2019), que também se somava ao sabor do ovo e da galinha. Durante o regionalismo ascendente da Primeira República, Minas Gerais abraçou a tradição culinária caipira, enquanto São Paulo tratou essa gastronomia como pré-moderna e atrasada (FAVARETO, 2019).

Havendo rejeitado sua tradição gastronômica, certos elementos persistiram em meio às transformações da metrópole. O prato do dia é um autêntico atavismo de brasilidade, um encontro de tradições. Algo que não se apagou, quando, através da culinária, São Paulo revisita sua origem caipira e as influências que recebeu ao longo das décadas.

Em “Alimentação de rua na cidade de São Paulo (1828 - 1900)”, João Máximo da Silva (2009) percorre a trajetória de tavernas, armazéns e botequins, num tempo em que São Paulo era mero entroncamento entre os caminhos que ligavam o litoral, o sertão e o Rio de Janeiro. Esses estabelecimentos, num tempo em que a alimentação na rua se resumia a eles e às quitandeiras com seus tabuleiros, são os predecessores dos atuais botecos. Reuniam diferentes classes e eram alvo de frequentes queixas pelo caráter popular e os conflitos que lá aconteciam. Foram tema dos Códigos de Posturas e alvo de repressão pelas autoridades, mas essa perseguição nunca foi tão longe, dado que, embora fossem ambientes indesejados, eram essenciais para a circulação de capital. O hábito de comer fora tem duas vertentes: uma pelo lazer e a outra é a necessidade por uma rotina de trabalho. Neste último caso, os estabelecimentos referidos foram e são responsáveis por essa demanda.

As tavernas e botequins se situavam às entradas da cidade, como a Ponte Grande sobre o Rio Tietê e a Ponte do Carmo sobre o Tamanduateí, onde forneciam grãos, azeites, vinhos e serviam bebidas e porções de comida aos trabalhadores urbanos e tropeiros de passagem (SILVA, 2009). Seu caráter generalista foi herdado pelos botecos, estes que, hoje, estão espelhadas pela cidade, marcando a paisagem urbana ao se associar às esquinas de bairros movimentados e servidos por importantes eixos de transporte público. São calçadas por onde pisam milhares de trabalhadores desta metrópole de tantas faces.

Essa memória sobrevive em lugares com nomes de bar & lanches, imperatriz, princesinha, flor, recanto… e afins, com esse primeiro nome seguido pelo do bairro, da rua ou da avenida onde se localiza. Esse tipo de estabelecimento assume várias caras ao longo do dia. Pela manhã, é a padaria que serve pão na chapa e um pingado. À hora do almoço, serve o prato do dia e as variações de prato-feito: picadinho, costela, ovo e bife acebolado com fritas. Ao cair do Sol, transforma-se no bar que pode atravessar a madrugada, onde se pode tomar um litrão de cerveja com uma porção ao final da tarde.

A estética é inconfundível, marcada pelas paredes forradas de azulejos, a máquina de aço para coar café, as frutas penduradas em redes, o garrafão de pinga, a estufa com salgados, torresmo e ovos, entre outras idiossincrasias. Logo à entrada, encontramos uma lousa de giz que anuncia o prato do dia e as opções de pratos comerciais.

Em qualquer lugar da cidade de São Paulo, saberemos que, na segunda, encontraremos virado à paulista, na terça, a dobradinha ou o bife a rolê, na quarta e no sábado, a feijoada, na quinta, a massa, e, na sexta-feira, o peixe.

Durante uma semana, entre os dias 1º e 7 de setembro, almocei fora para registrar a experiência de comer o prato do dia de forma constante. Visitei lugares diferentes, repetindo somente o estabelecimento em que comi a feijoada. Neste projeto documental, comento as impressões de consumo e explico cada prato do dia habitualmente servido nesta cidade.

Segunda-feira: Virado à Paulista (R$27)

  • Virado de feijão;
  • Bisteca com ovo;
  • Couve;
  • Banana-da-terra empanada;
  • Torresmos;
  • Arroz;
  • Salada (repolho, cenoura e alface).
Prato com talheres, cuia de arroz, tijela de salada e panela com virado de feijão, bisteca com ovo, couve, banana empanada e torresmos.

A semana começa com o prato tradicionalmente paulista, para quem diz que São Paulo não tem culinária. Conta-se por aí a fábula de uma origem mítica para o virado à paulista: os tropeiros carregavam a comida no lombo das mulas em bolsas de couro e, com as sacudidas das longas viagens, a comida terminava misturada — tudo estava virado. Algo semelhante é contado para o cuscuz paulista, que não deixa de ser um tipo de virado de farinha de milho com peixe, frango, ovo e, tradicionalmente, o camarão de água doce, outrora já abundante nas águas paulistanas.

A culinária é cheia de mitos. Só que, na verdade, o virado não é um prato “acidental”, mas uma receita de farta tradição em que se usa o tripé da culinária caipira: o feijão, o milho e o porco. A partir do quarto centenário da cidade de São Paulo, o virado passa a ser servido como conhecemos hoje, de forma a se assemelhar à feijoada — assim, temos o prato nacional e o regional. É também nesse período em que começa-se a distinguir, intencionalmente, o preparo do tutu de feijão, associado à cozinha mineira, do virado de feijão, associado à paulista (AGUIAR, 2019).

Terça-feira: Dobradinha (R$34)

  • Dobradinha (bucho, feijão-branco, batata e cenoura);
  • Arroz com ovo cozido;
  • Não havia salada.
Prato com talheres, cuia de barro com dobradinha e prato de arroz com ovo cozido.

[…]
Mas, se eu pedi amor, porque é que me trouxeram
Dobrada à moda do Porto fria?
Não é prato que se possa comer frio,
Mas trouxeram-mo frio.
Não me queixei, mas estava frio,
Nunca se pode comer frio, mas veio frio.
(Poema “Dobrada à moda do Porto”, de Álvaro de Campos, alterego de Fernando Pessoa)

A epopeia já começa ao procurar um lugar que servisse o prato. Passei por três restaurantes e só encontrei na quarta tentativa. Ao perguntar se serviam dobradinha, as respostas foram: “Serve o quê?”, “Não…” e “Só semana que vem”.

Habitualmente, ela tem sido substituída pelo bife a rolê como o prato do dia da terça-feira. Segundo relato dos tempos de garçom do meu pai, isso já ocorria na década de 1970. O bucho gera estranhamento a certos paladares, mas, afinal, o que é a dobradinha senão uma variação da feijoada? Ela é mais um cozido de feijão da tradição dos países lusófonos.

A dobradinha vem temperada com um pouco de memória afetiva. Minha tia, Vera Lúcia, morreu com vontade de comê-la. Haviam-lhe comprado o bucho e os embutidos, mas ela já não tinha apetite àquela altura. Tudo ficou congelado por um tempo e acabei pegando para mim, para preparar o prato em casa. Assim, cada dobradinha é dedicada à tia poetiza.

Quarta-feira: Feijoada (R$45 - Média p/ três pessoas)

  • Feijoada (cozido de feijão com costela e miúdos suínos);
  • Bisteca;
  • Couve;
  • Torresmos;
  • Farofa;
  • Molho picante;
  • Arroz;
  • Salada à vontade.
  • Caipirinha.
Mesa apertada com pratos, salada, cuia de barro com feijoada, prato de arrz com bisteca, couve e torresmo, potinhos de farofa e molho.

É tanta comida que mal cabe na mesa! — e nem no enquadramento. Em São Paulo, a quarta-feira é o dia do prato que é a cara do Brasil. O registro mais antigo da feijoada remete a 1827, em que um anúncio no Diário de Pernambuco (1825-) fala sobre a feijoada à brasileira a preço cômodo, servida às quintas-feiras na então Rua das Cruzes.

A principal lenda do surgimento do prato tem muito a ver com o mito da democracia racial. Conta-se que, ao se matar um porco, as partes indesejadas eram entregues aos escravizados, que, assim, desenvolveram o prato. Acontece que, num contexto do alto custo da carne e sem refrigeração, os miúdos eram valorizados e tudo era aproveitado pelas elites.

Em todo caso, há larga tradição dos cozidos de feijão nos países de língua portuguesa: feijoada à transmontana em Portugal, a catxupa em Cabo Verde, o mufete em Angola e a própria dobradinha no Brasil.

Quinta-feira: Massa (R$22)

  • Macarrão espaguete ao molho;
  • Frango ao molho;
  • Salada (alface, tomate e cebola).
Prato com salada, prato de inox com salada e prato com macarrão e frango ao molho.

A massa percorreu um longo caminho pela China, o Oriente Médio e a Península Itálica, de onde veio a penetrar com força ao Brasil por meio da comida globalizada e da imigração italiana. São Paulo já chegou a ter mais italianos que qualquer cidade da própria Itália.

Em 1967, Câmara Cascudo (1983 apud GARCIA, 1997) já observava como os pratos de origem italiana, como a pizza e o macarrão, já competiam diretamente com os sabores tradicionais do nosso país. Contudo, ali, no prato que comi, ainda resiste a galinha, tradicional elemento da cozinha caipira.

Não sou assim tão fã de macarrão, e ainda prefiro ao alho e óleo, mas esse estava delicioso! Havia a opção de ser servido meio a meio: macarrão com arroz e feijão. Uma mistura popular à qual uns ainda adicionam a farinha de mandioca.

Em 2020, durante a pandemia da Covid-19, Bolsonaro fez como Maria Antonieta: se não têm pão, que comam brioches!, e, se o arroz tá caro, que comam macarrão. Não há evidência de que a consorte francesa realmente tenha dito isso, mas nosso ex-presidente realmente articulou com empresários do setor alimentício a divulgação da substituição do arroz pelo macarrão (ALEGRETTI, 2020).

Sexta-feira: Peixe (R$37)

  • Filé de merluza empanado;
  • Molho de camarão, tomate e cebola;
  • Purê de batata;
  • Arroz;
  • Salada (alface, repolho, tomate e beterraba).
Pato com peixe empanado, purê, arroz com cheiro verde e salada; guia de feijão e copinho com molho.

No catolicismo, a sexta-feira é um dia de penitência, em que tradicionalmente se abstém da carne vermelha. É o que diz o Código de Direito Canônico nos cânones 1250 e 1251. Sendo São Paulo uma cidade de forte tradição católica, é esperado que o prato do dia fosse o peixe.

Mas vou além e volto ao século XIX e até mesmo às primeiras décadas do século XX. São Paulo é uma cidade anfíbia, uma Mesopotâmia tropical. A cidade se fez entre e sobre rios. Antes de negar a sua origem fluvial e asfaltar suas águas, os rios da cidade eram abundantes em peixes, camarões de água doce e outros crustáceos. Essa mistura aquática era vendida por quitandeiras que tomavam as ruas da cidade com seus tabuleiros e competiam diretamente com os armazéns (SILVA, 2019). Por isso, não basta uma tradição católica para definir o dia do peixe, porque a fartura desse gênero foi determinante.

A refeição foi cara, mas a comida é saborosa. Foi o único em que a comida veio realmente servida num prato, fazendo jus ao nome do prato-feito. O boteco onde comi o peixe é um estabelecimento que subiu de nível ao longo dos anos. Começou como um risca-faca e se tornou referência da boemia e do sabor na Vila Romana, na Zona Oeste de São Paulo. Passou por severas mudanças, mas sem nunca perder o carinho no atendimento.

Sábado: Feijoada de novo (R$76 - Grande p/ 4 pessoas)

  • Feijoada (cozido de feijão com costela e miúdos suínos);
  • Bisteca;
  • Couve;
  • Torresmos;
  • Farofa;
  • Molho picante;
  • Arroz;
  • Não havia salada;
  • Caipirinha.
Mesas unidas com pratos, porção de torresmos, cuia de barro com feijoada, prato de arrz com bisteca, couve e torresmo, potinhos de farofa e molho; caipirinha e refrigerante americano; braços de duas pessoas sentadas.

Feijoada de novo, mas agora pra celebrar. Muita gente faz meio-período aos sábados, então pode comer mais, com mais calma e ainda beber mais, porque não vai voltar ao trabalho. Não é o meu caso, então voltei ao trabalho com o sono pós-almoço.

Ao redor do Brasil, é comum que os dias da feijoada sejam as sextas e sábados. Não à toa, o governador Tarcísio de Freitas, ao assumir o governo do estado de São Paulo, em 2023, mudou o cardápio do Palácio dos Bandeirantes para abandonar a feijoada às quartas e passou a servi-la na sexta-feira, como no Rio de Janeiro, sua terra natal.

Dessa vez, a caipirinha saiu na foto.

Domingo é dia de pastel e garapa! (R$23)

  • Pastel de queijo;
  • Garapa.
Mesa com pastel em primeiro plano, copo de caldo-de-cana em segundo e feira ao fundo.

Não há um prato do dia para esse dia. Normalmente, o domingo não é um dia de trabalho, portanto, os restaurantes focados em trabalhadores não precisam abrir. É o dia do almoço de família e amigos: baião de dois, macarronada, risoto, arroz de forno, lasanha, maionese… E, quem sabe, um churrasco junto a tudo isso.

Também é dia de, depois de fazer a feira, parar para comer pastel e tomar a garapa, esses dois odes à brasilidade e ao encontro de culturas. As barracas de pastel ficam nas pontas das feiras, porque é uma despedida depois das compras. A feira aonde fui é a da Rua Aurélia, entre as ruas Coriolano, Fábia e Tito, na Vila Romana; funciona aos domingos, das 6 da manhã às duas da tarde.

O pastel foi o meu café da manhã. Junto à garapa, subproduto da indústria canavieira de sabor doce e intenso. O saboroso caldo-de-cana contém antioxidantes que aliviam um pouco da gordura do pastel. Podem não formar a combinação mais nutritiva, mas não é algo que se come todos os dias e, ao menos, não são produtos ultraprocessados.

A barraca na qual parei era a da família Nakamura. Diz ter a tradição desde 1970, estando já na terceira geração. A história do pastel brasileiro é nebulosa, não vou entrar na seara da sua origem, que é incerta e cercada de mitos e fabulações. Mas o fato é que a receita está intimamente ligada à trajetória da comunidade nipônica em São Paulo, conhecedores da massa do rolinho-primavera e da guioza/jiaozi. Outrora a cidade com mais japoneses no mundo, com imigração marcante a partir de 1908, parte dessa população se especializou na apicultura, cogumelos e hortifrutigranjeiros; já que vendem na feira, por que não aproveitar e vender o pastel?

De tão popular, a combinação acabou virando tema das propagandas eleitorais. Como é popular não só na fama, mas também por partir de classes populares, numa medida higienista, o clássico pastel de feira chegou a ser proibido pela Prefeitura de São Paulo, através do Decreto Nº 8786 de 1970, numa cruzada contra a comida de rua. A partir de 1976 e 1978, gradualmente, as autoridades voltaram atrás na medida, mas depois de muita dor de cabeça.

Antes das feiras livres e da comunidade japonesa, a comida de rua na cidade de São Paulo tem origem nas quitandeiras, mulheres forras ou escravizadas que atuavam na São Paulo do século XIX, cidade ainda marcada pela passagem de tropeiros. Elas, com seus tabuleiros de guloseimas, quitutes e hortifrútis, competiam diretamente com os armazéns, tavernas e botequins, os precursores dos nossos botecos (SILVA, 2009).

Depois de um pastel com garapa, o brasileiro aproveita o dia sagrado dos cristãos, o domingo, para ir à missa, ao culto, à reunião do serviço voluntário e almoçar com a família. No meu caso, nesta vida de trabalhar aos finais de semana, perco tudo isso há anos.


Boteco de esquina sob Sol duro do meio-dia; pessoa caminha ao Sol e outra consome sentada à porta.
Boteco de esquina sob Sol duro do meio-dia; térreo em azulejos de cor pastel e primeiro andar degradado em cor amarela.
Boteco de esquina sob Sol duro do meio-dia; térreo amarelo, primeiro andar pastel; homens consomem na calçada.
Boteco de esquina sob Sol duro do meio-dia; fachada cor-de-rosa e de tijolinhos; moto desco a rua à direita.
Barracas de hortifrútis em feira livre. Pessoas circulam.
Boteco de esquina com mesas na calçada e moto estacionada.
Boteco de esquina sob a luz fraca do amanhecer.
Boteco de esquina; homens consomem no balcão.
Boteco de esquina de fachada amarela. Pessoas aguardam para atravessar a rua.
Boteco de esquina ao amanhecer.
Boteco de esquina no escuro da madrugada; homem consome ao balcão.
Boteco de esquina sob o escuro da madrugada.
Boteco de esquina sob a luz da madrugada; mulher ao balcão.
Homem atravessa a rua diante de boteco de esquina iluminado sob o escuro da madrugada.

  • AGUIAR, Viviane Soares. Do feijão com toucinho ao “virado à paulista ”: o percurso simbólico de uma receita na formação de um patrimônio culinário de São Paulo. São Leopoldo: Revista Latino-Americana de História, v. 8, n. 22, p. 116–138, 28 dez. 2019.

  • ALEGRETTI, Laís. Se não tem arroz, que comam macarrão? 4 fatos sobre a substituição proposta por supermercados. Londres: BBC News Brasil, 10 set. 2020. Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/brasil-54100601 >. Acesso: 14 set. 2025.

  • DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Recife: Diário de Pernambuco, 1825- . Diária. Fundado por: Antonio José de Miranda Falcão. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=029033. Acesso em: 14 set. 2025.

  • FAVARETO, Arilson. A culinária caipira da Paulistânia – a história e as receitas de um modo antigo de comer, de Carlos Alberto Dória e Marcelo Corrêa Bastos. v. 27, n. 1, p. 207–214, fev 2019.

  • DIEZ GARCIA, Rosa Wanda. Práticas e comportamento alimentar no meio urbano: um estudo no centro da cidade de São Paulo. Cadernos de Saúde Pública, v. 13, n. 3, p. 455–467, 1997.

  • PINHO, Flávia. Paixão paulistana, pastel foi motivo de guerra entre feirantes e prefeitura. São Paulo: UOL, 9 jul. 2023. Disponível em: < https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2023/07/09/paixao-paulistana-pastel-foi-motivo-de-guerra-entre-feirantes-e-prefeitura.htm >. Acesso: 14 set. 2025.

  • SÃO PAULO. Decreto Nº 8767 de 21 de maio de 1970. Dispõe sobre as feiras livres do município e dá outras providências. São Paulo, SP: Diário Oficial do Município, 1970. Disponível em: < https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/decreto-8786-de-21-de-maio-de-1970 >. Acesso: 14 set. 2025.

  • SILVA, João Luiz Maximo Da. Alimentação de rua na cidade de São Paulo (1828 - 1900). Doutorado em História Social—São Paulo: Universidade de São Paulo, 10 mar. 2009.

  • ZANLORENSSI, Gabriel; FRONER, Mariana. Com mais de 12 milhões de habitantes, São Paulo completa 469 anos. São Paulo: Nexo Jornal, 24 jan. 2023. Disponível em: < https://www.nexojornal.com.br/grafico/2023/01/24/com-mais-de-12-milhoes-de-habitantes-sao-paulo-completa-469-anos >. Acesso: 7 jun. 2025.